Quem
participa habitualmente na missa – de domingo ou mesmo de semana – está
acostumado a ver que, por ocasião do (designado) ofertório, alguém passe
reconhecendo as ofertas – particularmente em dinheiro – daqueles que estão
presentes na missa.
Ora, sendo este costume uma forma de participar na missa, qual é o significado profundo e primeiro desta atitude? Será uma recolha de fundos para a gestão da igreja? Poderá ser entendido como um modo de participar nas despesas da igreja, da paróquia ou do ‘pagamento’ dalgum serviço prestado pela igreja ou pelo padre?
Noutro aspeto mais relevante e que precisa mesmo de ser educado: esse peditório serve para dar o contributo pelas intenções da missa, seja pelos defuntos ou por outra qualquer intenção? Não haverá, na cabeça de muitas pessoas, uma certa ligação entre o peditório e o ‘pagamento’ (mesmo que gracioso e sem estipular o montante) pelas intenções enunciadas no decorrer da celebração da missa? Não será preciso corrigir e educar para a partilha por ocasião da entrega e da recolha do peditório na missa?
Pois bem, antes de tudo o dito ‘peditório’ é uma partilha entre irmãos na mesma fé e não um pagamento de serviços. Estes podem ser recebidos de outra forma e noutras instâncias, que não por ocasião da celebração da missa. Esta não tem preço e colocar, seja o que for na missa sob a forma de pagamento, é incorrer em simonia, isto é, compra/venda de ações sagradas, logo um pecado contra Deus e ofendendo a comunhão entre os irmãos. O correto será dizer partilha ou oferta por ocasião da celebração dos sacramentos e, duma forma especial, da missa.
Se é oferta e esta inserido por ocasião do ofertório, esse momento em que cada um de nós é chamado a oferecer-se a Deus, podendo o contributo económico ser um deles, mas haverá tantos outros que envolvam a oferta de mim mesmo, pela apresentação dos dons – simbolizados por excelência no pão e no vinho apresentados – ao altar, onde, por excelência Jesus se dá e se nos dá todo a todos.
Como a capacidade de oferta se educa, se esclarece e se amadurece, temos que o peditório na missa poderá representar mais do que a simples dádiva/entrega de moedas ou notas de dinheiro para envolver sempre mais e melhor a disposição para a partilha, o reconhecimento e a oferta do que somos e do que temos…a Deus, na e pela eucaristia.
Ora, sendo este costume uma forma de participar na missa, qual é o significado profundo e primeiro desta atitude? Será uma recolha de fundos para a gestão da igreja? Poderá ser entendido como um modo de participar nas despesas da igreja, da paróquia ou do ‘pagamento’ dalgum serviço prestado pela igreja ou pelo padre?
Noutro aspeto mais relevante e que precisa mesmo de ser educado: esse peditório serve para dar o contributo pelas intenções da missa, seja pelos defuntos ou por outra qualquer intenção? Não haverá, na cabeça de muitas pessoas, uma certa ligação entre o peditório e o ‘pagamento’ (mesmo que gracioso e sem estipular o montante) pelas intenções enunciadas no decorrer da celebração da missa? Não será preciso corrigir e educar para a partilha por ocasião da entrega e da recolha do peditório na missa?
Pois bem, antes de tudo o dito ‘peditório’ é uma partilha entre irmãos na mesma fé e não um pagamento de serviços. Estes podem ser recebidos de outra forma e noutras instâncias, que não por ocasião da celebração da missa. Esta não tem preço e colocar, seja o que for na missa sob a forma de pagamento, é incorrer em simonia, isto é, compra/venda de ações sagradas, logo um pecado contra Deus e ofendendo a comunhão entre os irmãos. O correto será dizer partilha ou oferta por ocasião da celebração dos sacramentos e, duma forma especial, da missa.
Se é oferta e esta inserido por ocasião do ofertório, esse momento em que cada um de nós é chamado a oferecer-se a Deus, podendo o contributo económico ser um deles, mas haverá tantos outros que envolvam a oferta de mim mesmo, pela apresentação dos dons – simbolizados por excelência no pão e no vinho apresentados – ao altar, onde, por excelência Jesus se dá e se nos dá todo a todos.
Como a capacidade de oferta se educa, se esclarece e se amadurece, temos que o peditório na missa poderá representar mais do que a simples dádiva/entrega de moedas ou notas de dinheiro para envolver sempre mais e melhor a disposição para a partilha, o reconhecimento e a oferta do que somos e do que temos…a Deus, na e pela eucaristia.
Deixamos
a finalizar uma citação da Instrução Geral ao Missal Romano, n.º 73, onde se
insere com maior propriedade aquilo que desejamos abordar:
«A iniciar a liturgia eucarística, levam-se para o altar os dons, que se vão converter no Corpo e Sangue de Cristo.
Em primeiro lugar prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística; nele se dispõem o corporal, o purificador (ou sanguinho), o Missal e o cálice, salvo se este for preparado na credência.
Em seguida são trazidas as oferendas. É de louvar que o pão e o vinho sejam apresentados pelos fiéis. Recebidos pelo sacerdote ou pelo diácono em lugar conveniente, são depois levados para o altar. Embora, hoje em dia, os fiéis já não tragam do seu próprio pão e vinho, como se fazia noutros tempos, no entanto o rito desta apresentação conserva ainda valor e significado espiritual.
Além do pão e do vinho, são permitidas ofertas em dinheiro e outros dons, destinados aos pobres ou à Igreja, e tanto podem ser trazidos pelos fiéis como recolhidos dentro da Igreja. Estes dons serão dispostos em lugar conveniente, fora da mesa eucarística».
Queira Deus que assim vivamos o sentido das coisas e a digna celebração dos mistérios divinos.
«A iniciar a liturgia eucarística, levam-se para o altar os dons, que se vão converter no Corpo e Sangue de Cristo.
Em primeiro lugar prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística; nele se dispõem o corporal, o purificador (ou sanguinho), o Missal e o cálice, salvo se este for preparado na credência.
Em seguida são trazidas as oferendas. É de louvar que o pão e o vinho sejam apresentados pelos fiéis. Recebidos pelo sacerdote ou pelo diácono em lugar conveniente, são depois levados para o altar. Embora, hoje em dia, os fiéis já não tragam do seu próprio pão e vinho, como se fazia noutros tempos, no entanto o rito desta apresentação conserva ainda valor e significado espiritual.
Além do pão e do vinho, são permitidas ofertas em dinheiro e outros dons, destinados aos pobres ou à Igreja, e tanto podem ser trazidos pelos fiéis como recolhidos dentro da Igreja. Estes dons serão dispostos em lugar conveniente, fora da mesa eucarística».
Queira Deus que assim vivamos o sentido das coisas e a digna celebração dos mistérios divinos.
António Sílvio Couto
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