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terça-feira, 7 de novembro de 2023

O ‘cavalo-de-tróia’ já chegou...


 Tinha a sensação de que algo de muito nefasto está a acontecer no nosso país. Por estes dias – infelizmente – pude confirmar: cidadãos de países do extremo oriente pululam em diversos pontos das nossas cidades: Santarém ou Setúbal, Lisboa ou Braga, Albufeira ou Cascais...vemos a deambularem, sorrateiramente, cidadãos com tez de outras paragens geográficas, dedicando-se a atividades – comerciais ou de restauração, nos espaços de conforto ou de estética, na agricultura ou em situações de substituição de tarefas rejeitadas pelos autóctones – nem sempre entendíveis pelos lusos, numa espécie de invasão em lugares significativos e simbólicos de cada localidade.

1. Somos na prática um país dependente da imigração – mais de 10% da população residente tem origem noutros países que não Portugal – mas isso não nos deve induzir numa certa resignação e excesso de abertura em receber tudo e todos que queiram para cá virem. Numa escala de troca de serviços poderemos considerar que a necessidade da substituição em áreas já não desejadas para os nossos ‘trabalhadores’ deveriam fazer-nos refletir mais naquilo que temos estado a fazer. A aventura de partir pode ter muitas e díspares explicações, mas no fundo da maioria dos casos reside uma busca para uma resposta que, por vezes, envolve mais mistério do que razões explicáveis... Se bem repararmos a maioria dos migrantes é triste e espalha esse ambiente interior, disfarçado de barulhento... à semelhança da sua terra de origem.

2. Talvez nos falte capacidade de discernimento para sermos rigorosos quanto ao futuro próximo. À luz de certos métodos político-sociais é mais fácil rotular de xenofobia com a subdivisão de racismo a quem ouse defender uma maior atenção a quem chega. Talvez seja mais sensível dar um ar de democrata evitar refletir sobre as causas de quem nos procura, negligenciando as consequências de saber o que se poderá seguir a curto e a médio prazo. Talvez possa ser mais conveniente tentar enganar-se com não enfrentar os problemas do que em procurar entender o que estamos a dar sem resolver o mais importante: essas pessoas não serão reduzidas as coisas (números, faturas e impostos) em vez de lhes resolvermos a fuga dos nossos próprios problemas sem resposta?

3. Qual é a mentalidade comum do migrante? Ter e dar melhores condições humanas para si e para os seus. Isso o fez arriscar sair da sua terra, mas esta será sempre o seu lugar de referência e como que a nostalgia do regresso. E nem os internacionalistas mais arrejados deixam de sentir que o seu ponto de regresso é a casa de partida. Lá no fundo todos temos um quê de saudade de onde vimos, mesmo que nem sempre saibamos para onde vamos ou para onde queremos ir. Pasme-se que os defensores dos migrantes quase sempre são ou foram isso mesmo nalguma etapa da sua vida. Ousaria considerar que a defesa dos migrantes encobre um desejo profundo de que eles não o deveriam ser, por muito que deles possam precisar para certas tarefas que já não fazem...

4. Há uma espécie de confluência de imigrantes que nos deveria fazer refletir: muitos são procedentes de regiões do Planeta onde a faceta da religião-ideologia está mais arreigada. Sem temer ser confrontado com a tal teoria da conspiração, com que certas mentes rotulam quem coloque questões, deixo breves perguntas. Certa tolerância de alguma ‘esquerda’ não cheira a combate ao cristianismo sob a forma de defesa da imigração anticristã? Não andaremos a deixar que o ‘cavalo-de-tróia’ – essa simbólica de fazer penetrar algo disfarçado no castelo em defesa – seja montado, entre e até dissimine a capacidade de poder fazer implodir a sociedade ocidental e europeia em particular? Na nossa sonsice generalizada não andaremos a dar trunfos – que mais cedo do que tarde serão triunfos – a quem nos pode aniquilar cá dentro, em caso de ataque consertado com o exterior? Porque há tanto sucesso nas manifestações pró-muçulmanas nas sociedades e culturas dos países europeus? Já vimos o crescimento – em números reais – dos muçulmanos no nosso país?



António Sílvio Couto

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