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quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Símbolos de quê e para quê?

 


Os símbolos das JMJ 2023 andam na rua, percorrendo as várias dioceses do país (e não só) numa etapa de difusão, de convocação e de incentivo para esse grande acontecimento do verão de 2023, em Lisboa.

Dizem que a passagem dos símbolos – cruz e ícone de Nossa Senhora – das JMJ pelos vários locais tem sido o maior e o melhor ato de aferição dos jovens às jornadas e mesmo de incremento de sensibilização àquilo que dai se espera… desde a preparação, a vivência e as consequências.

Vamos tentar explicar os símbolos e qual o seu alcance sociocultural, bem explicitar as razões pelas quais os ditos símbolos exprimem a fé católica.

Recolhendo dados da página oficial da JMJ 2023, na internet, podemos ler:

1. Quais os símbolos e seu significado?

A Jornada Mundial da Juventude conta com dois símbolos que a acompanham e representam: a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani. Nos meses que antecedem cada JMJ, os símbolos partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem.
* A Cruz peregrina
Com 3,8 metros de altura e cerca de trinta quilos de peso, a Cruz peregrina, construída a propósito do Ano Santo, em 1983, foi confiada por João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo. Desde aí, a Cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou aos cinco continentes e a quase 90 países. Tem sido encarada como um verdadeiro sinal de fé.
Foi transportada a pé, de barco e até por meios pouco comuns como trenós, gruas ou tratores. Passou pela selva, visitou igrejas, centros de detenção juvenis, prisões, escolas, universidades, hospitais, monumentos e centros comerciais. No percurso enfrentou muitos obstáculos: desde greves aéreas a dificuldades de transporte, como a impossibilidade de viajar por não caber em nenhum dos aviões disponíveis.

* O ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’
Desde 2003 que a cruz peregrina conta com a companhia do ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços. Este ícone foi introduzido ainda pelo Papa João Paulo II como símbolo da presença de Maria junto dos jovens. Com 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura, o ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália. É antiga a tradição de o levar em procissão pelas ruas de Roma, para afastar perigos e desgraças ou pôr fim a pestes.

2. Calendário da peregrinação (diocesana) dos símbolos

Entre novembro de 2021 e julho de 2023, os símbolos da JMJ vão peregrinar pelas 21 Dioceses de Portugal, anunciando assim o maior encontro de jovens do mundo que está agendado para o verão de 2023, em Lisboa. Com a presença de um mês em cada uma das dioceses, o itinerário previsto é:
Em 2021: novembro: Algarve; dezembro: Beja. Em 2022: janeiro: Évora; fevereiro: Portalegre- Castelo Branco: março: Guarda; abril: Viseu; maio: Funchal; junho: Angra; julho: Lamego; agosto: Bragança-Miranda; setembro: Vila Real: outubro: Porto; novembro: Setúbal; dezembro: diocese das Forças Armadas e Segurança. Em 2023: janeiro: Viana do Castelo; fevereiro: Braga; março: Aveiro; abril: Coimbra; maio: Leiria-Fátima; junho: Santarém; julho: Lisboa.
Antes da peregrinação pelas dioceses de Portugal, os símbolos da JMJ peregrinaram por Angola, Espanha, e Polónia.

3. Estes símbolos da JMJ 2023 podem e devem suscitar acolhimento, tanto material como espiritual, criando condições para que as jornadas sejam momentos de evangelização, de consciência de fé em Igreja e de compromisso de todos neste processo de presença dos cristãos no mundo, levando a Cruz e a intercessão da Maria, mãe e cuidadora dos jovens de todos os tempos e lugares…



António Sílvio Couto

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