«No ano dos gémeos, surgirá uma rainha, vinda
do Oriente e espalhará a sua praga, vinda dos seres da noite, na terra das sete
colinas, transformando em pó, os homens do crepúsculo para culminar na sombra
da ruína».
Parece que é isto o que diz a ‘profecia de Nostradamus’ de 1555.
Explicando...numa tentativa mais de acomodação do que de interpretação:
- ‘ano dos gémeos’: 2020;
- ‘rainha vinda do Oriente’: coroa/corona, vinda da China;
- ‘espalhará sua praga’: vírus;
- ‘vinda dos seres da noite’: morcegos...apontados como a origem inicialm,mas ainda não descartada;
- ‘na terra das sete colinas’: Roma;
- ‘transformando em pó’: morte;
- ‘os homens do crepúsculo’: mais velhos
- ‘para culminar na sombra da ruína’: confusão geral na economia.
Parece que é isto o que diz a ‘profecia de Nostradamus’ de 1555.
Explicando...numa tentativa mais de acomodação do que de interpretação:
- ‘ano dos gémeos’: 2020;
- ‘rainha vinda do Oriente’: coroa/corona, vinda da China;
- ‘espalhará sua praga’: vírus;
- ‘vinda dos seres da noite’: morcegos...apontados como a origem inicialm,mas ainda não descartada;
- ‘na terra das sete colinas’: Roma;
- ‘transformando em pó’: morte;
- ‘os homens do crepúsculo’: mais velhos
- ‘para culminar na sombra da ruína’: confusão geral na economia.
Em tudo isto e no resto (outros factos e suposições)
o que pode haver de acertado ou de mentira? Andar a colar rótulos a coisas do
passado – nalguns casos com fundamentação algo duvidosa – será sério, correto e
sensato? As leituras das profecias de Nostradamus serão algo mais do que patranha
exotérica? Poderemos, enquanto cristãos/católicos, dar assentimento a coisas
nem sempre fiáveis ou credíveis?
Logo que chegou ao espaço europeu o coronavírus
‘covid-19’ houve quem quisesse descobrir num livro do início da década de
oitenta – ‘os olhos da escuridão’ – uma revisão daquilo que estamos a viver
quarenta anos depois: uma arma biológica com o nome da cidade de Wuhan – local
de onde se desencadeou todo o processo – e que fez milhares de vítimas, cujo
nome do cientista coincide com o de um médico que tem publicado estudos sobre o
coronavírus…
= Quando tudo parecia em serenidade, sorvendo uma
espécie de paz podre, eis que surgem sinais evidentes de que algo vai mal no
reino da nossa existência morna e anódina. Para quantos não viveram qualquer
tipo de guerra – sobretudo os que têm menos de 65 anos – tudo parecia adquirido
sem esforço nem grande sacrifício. Muitos dos mais novos não foram tidos nem
achados para aquilo que lhes foi dado de mão-beijada e talvez menosprezada…
pois o fervor revolucionário de antanho foi ensopado com grelos de cultivo
intensivo. As prateleiras cheias de tudo e daquilo que não foi solicitado foi
acomodando tantos dos funcionários de categoria básica e sem grandes
reivindicações.
Isto, de repente, ter de se submeter às
condicionantes de alguma disciplina soa a revanchismo de outras épocas e à
limitação dos direitos, liberdades e garantias. Tocaram-nos na saúde e ficamos
em pânico, pois o próprio e os outros podemos tornar-nos inimigos de nós mesmos
e dos demais. Cresce a desconfiança sobre tudo e para com todos. Nada nem
ninguém deixará de estar sujeito a poder ser um potencial transmissor de doença.
Isto que era tácito passará em breve a ser explícito, tornando-nos objeto de
controlo e de repressão, se preciso for.
= Se há quem olhe para as palavras da profecia de
Nostradamus como alvo de ironia, há quem as considere como mais um aviso à
nossa bazófia cultural. Com razoável facilidade criamos monstros e
desfazemo-nos de mitos, mas com insuficiente rapidez sabemos ler os sinais
daquilo que nos faz ter medo à mistura com o que não conseguimos compreender
devido à manifesta incapacidade de inteligência e de humildade. Dá a impressão
que somos mais capazes de barulhar e menos de mergulhar no verdadeiro sentido
das coisas e dos acontecimentos…atuais, passados e futuros.
A leitura de acontecimentos como este da pandemia do
coronavírus ‘covid-19’ só será possível quando nos colocarmos de joelhos, não
numa mera submissão acrítica, mas procurando discernir o que Deus nos quer
dizer com tudo isto! À boa maneira de Pascal: se queres compreender põe-te de
joelhos!
António Sílvio Couto
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