Digamos
que a única ‘novena’ oficial na liturgia da Igreja é a do Natal, decorrendo
entre 17 e 24 de dezembro. Embora haja quem tente colocar o tempo entre a
Ascensão e o Pentecostes como novena, a do Natal é a única que é assumida pelos
textos e orações na liturgia oficial da Igreja católica.
Desde logo a palavra ‘novena’ comporta um certo significado: nove é três ao quadrado. Se três é um número simbólico para falar das Pessoas da SS.ma Trindade, e, por isso, com uma significação de plenitude, então três vezes três quererá envolver a plenitude da plenitude.
Nos dias da ‘novena’ do Natal temos por suporte as antífonas do magnificat das vésperas, que começam pela interjeição: ‘ó’, sendo expressões de admiração e de contemplação dos crentes perante o mistério de Deus, revelado em Jesus pelo Natal.
Eis as antífonas do ‘Ó’ (de 17 a 24 de dezembro):
* 17 - Ó Sabedoria do Altíssimo, que tudo governais com firmeza e suavidade: vinde ensinar-nos o caminho da salvação,
* 18 - Ó Chefe da casa de Israel, que no Sinai destes a Lei a Moisés: vinde resgatar-nos com o poder do vosso braço,
* 19 - Ó Rebento da raiz de Jessé, sinal erguido diante dos povos: vinde libertar-nos, não tardeis mais,
* 20 - Ó Chave da Casa de David, que abris e ninguém pode fechar, fechais e ninguém pode abrir: vinde libertar os que vivem nas trevas e nas sombras da morte,
* 21 - Ó Sol nascente, esplendor da luz eterna e sol de justiça: vinde iluminar os que vivem nas trevas e nas sombras da morte,
* 22 - Ó Rei das nações e Pedra angular da Igreja: vinde salvar o homem que formastes do pó da terra,
* 23 - Ó Emanuel, nosso rei e legislador, esperança das nações e salvador do mundo: vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus.
Desde logo a palavra ‘novena’ comporta um certo significado: nove é três ao quadrado. Se três é um número simbólico para falar das Pessoas da SS.ma Trindade, e, por isso, com uma significação de plenitude, então três vezes três quererá envolver a plenitude da plenitude.
Nos dias da ‘novena’ do Natal temos por suporte as antífonas do magnificat das vésperas, que começam pela interjeição: ‘ó’, sendo expressões de admiração e de contemplação dos crentes perante o mistério de Deus, revelado em Jesus pelo Natal.
Eis as antífonas do ‘Ó’ (de 17 a 24 de dezembro):
* 17 - Ó Sabedoria do Altíssimo, que tudo governais com firmeza e suavidade: vinde ensinar-nos o caminho da salvação,
* 18 - Ó Chefe da casa de Israel, que no Sinai destes a Lei a Moisés: vinde resgatar-nos com o poder do vosso braço,
* 19 - Ó Rebento da raiz de Jessé, sinal erguido diante dos povos: vinde libertar-nos, não tardeis mais,
* 20 - Ó Chave da Casa de David, que abris e ninguém pode fechar, fechais e ninguém pode abrir: vinde libertar os que vivem nas trevas e nas sombras da morte,
* 21 - Ó Sol nascente, esplendor da luz eterna e sol de justiça: vinde iluminar os que vivem nas trevas e nas sombras da morte,
* 22 - Ó Rei das nações e Pedra angular da Igreja: vinde salvar o homem que formastes do pó da terra,
* 23 - Ó Emanuel, nosso rei e legislador, esperança das nações e salvador do mundo: vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus.
Segundo
o ‘Diretório sobre a piedade popular’ «a
novena do Natal surgiu para comunicar aos fiéis as riquezas de uma liturgia à
qual não tinham fácil acesso. O papel que a novena natalícia desempenhou foi
realmente valioso e pode continuar a sê-lo. Todavia nos nossos dias, como se
facilitou a participação do povo nas celebrações litúrgicas, seria desejável que nos dias 17 a 23 de dezembro se
solenizasse a celebração das vésperas com as antífonas maiores e se convidasse
os fiéis a participar. Esta celebração, antes oudepois da qual poderiam ter lugar alguns dos gests particularmente apreciados
pela piedade popular, seria uma excelente ‘novena do Natal’, plenamente
litúrgica e atenta às exigências da piedade popular. Na celebração das vésperas
podem incluir-se alguns elementos previstos (homilia, uso de incenso, adaptação
das preces)».
É ainda
de referir que se pode acompanhar este tempo de ‘novena’ com a colocação no
presépio das figuras mais próximas à simbologia de Jesus que há de ‘nascer’ em
tempo de Natal…
De
alguns aspetos temos uma advertência que se poderá incluir: não será
conveniente ritualizar nem rotinar certas ações de preparação para o Natal,
pois cada ano é uma vivência diferente e terá de ter a sua consonância com a
vida das pessoas, das comunidades e da Igreja em geral…não se dispensando as
tradições, que não poderão ser nem herméticas ou mesmo anacrónicas…e tão pouco
saudosistas!
António Sílvio Couto
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