No próximo dia 21 (sábado), às 16 horas, vai ser feito o lançamento e a apresentação, no salão paroquial das Marinhas, Esposende, do mais recente livro de António Sílvio Couto, intitulado - ‘Tempo de reajustar a rota da vida - Leituras, interpelações e interrogações ao tempo da Covid-19’. Ao ato estará presente o arcebispo emérito de Braga, D. Jorge Ortiga. Mais uma vez esta publicação tem a chancela da Paulinas Editora.
Aqui se apresenta a compilação de textos (97) escritos entre março de 2020 e maio de 2023, ao longo de mais de três centenas páginas, num ritmo de apreciação ao tempo daquilo que nos fez viver e - seria bom que acontecesse - nos fez aprender a estar de forma diferente, reajustando a rota da nossa vida.
No prefácio de Rosas de Assis faz-se uma breve apreciação do texto agora publicado, até para que não esqueçamos que tudo isto aconteceu há escassos dois-três anos de distância.
«Recordar ou reviver os anos de Covid, refletir sobre causas, consequências, medidas de prevenção, máscaras, atitudes públicas, recomendações oficiais de higiene e orientações oferecidas nesses tempos de pandemia, numa dimensão diacrónica, ao longo de dois anos (2020-2023), eis a sinopse e resumo desta obra que nos oferece o autor.
(...) Uma bela reflexão de antropologia cristã pode ser a grande mensagem desta obra com a consciência não do medo, que nos aterroriza, mas do barro que todos somos, por vezes em bicos de pés, nem sempre bem apoiados no fascínio e beleza deste mundo, pela juventude e sedução dos nossos sonhos. Tudo é muito efémero, passageiro, volátil; temos sonhos de águias, com lanços de «capoeira» a viver um problema que é de todos e de cada um, sem alienação, formando uma corrente de solidariedade e de altruísmo. Chorando o luto por alguns, sentimo-nos necessitados de conversão ou inversão de muitos dos nossos valores, atitudes, de heroísmos ou covardias em subterfúgios de habilidades, emotividade, procurando mais soluções do que problemas pessoais ou comunitários numa fase posterior. Mas – como diz António Sílvio – nesta cultura do efémero, dá-se a impressão que se mete a cabeça na areia como a avestruz, cantando e rindo como palhaços de circo, abstraindo-nos do que vai acontecendo, ou ignorando as tempestades, pela alienação que nos transmitem, trocando a nuvem por Jânus, nos ludibriando nos efeitos e nos afetos»...
Divido em consonância com os anos em que decorreu o Covid-19 este texto poderá ser útil para não esquecermos o que vivemos e podermos ainda reajustar a rota da nossa vida...naquilo que nos é dado viver.
Asc
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