Ao entrarmos na Semana Santa – a ‘semana maior’ como é designada nalgumas
situações e liturgias – podemos e devemos deixar-nos iluminar pela luz da meta,
isto é, a Páscoa da Ressurreição, que o tríduo pascal nos ajuda a viver,
aprofundar e celebrar… comunitariamente.
. O que é, então, celebrar a Páscoa, numa vivência preparada pela Quaresma
e prosseguida no eterno Tempo Pascal?
. Com que sinais podemos e devemos celebrar, neste ‘ano jubilar da
misericórdia’, a verdadeira Páscoa da Ressurreição de Jesus e nossa?
. Os ‘aleluias’ – e nalgumas regiões o estralejar dos foguetes e campainhas
– festivos da Páscoa significam, verdadeiramente, essa explosão de alegria com
que vivemos pessoal e comunitariamente a Páscoa do Senhor?
. Com tantas sugestões exteriores – sociais e de lazer, mais de passeio e
menos de comunhão em fé – ainda será fácil celebrar a Páscoa, onde O festejado
seja o centro e não a mera oportunidade de fruição hedonista?
. Temos já uma consciência de cristãos fiéis, que sabem escolher o
essencial, sem se deixarem seduzir pelo secundário mais ou menos imediatista?
= Agora, olhando para a meta da eterna Páscoa, ousamos considerar que:
- Celebrar a Páscoa é deixar-se tocar pelo poder de Jesus, vivo e
ressuscitado;
- Celebrar a Páscoa é desafio a deixar o túmulo do comodismo e correr o risco de viver na vida reconciliada e reconciliadora;
- Celebrar a Páscoa torna-se uma experiência de passagem do espaço do medo para a entrega ao serviço de Deus, na força do Espírito Santo;
- Celebrar a Páscoa implica viver a alegria da ressurreição, que derrota as múltiplas peias do mal em nós e à nossa volta;
- Celebrar a Páscoa exige que nos submetamos em obediência à força do amor contra as insídias do mal e do pecado… claro ou difuso, pessoal ou social, interior ou exterior;
- Celebrar a Páscoa é assinar um pacto com a vida, com o perdão e a com a confiança...em Deus e nos irmãos em comunidade;
- Celebrar a Páscoa é estar presente e disponível sempre...para a Igreja do Senhor;
- Celebrar a Páscoa é desafio a deixar o túmulo do comodismo e correr o risco de viver na vida reconciliada e reconciliadora;
- Celebrar a Páscoa torna-se uma experiência de passagem do espaço do medo para a entrega ao serviço de Deus, na força do Espírito Santo;
- Celebrar a Páscoa implica viver a alegria da ressurreição, que derrota as múltiplas peias do mal em nós e à nossa volta;
- Celebrar a Páscoa exige que nos submetamos em obediência à força do amor contra as insídias do mal e do pecado… claro ou difuso, pessoal ou social, interior ou exterior;
- Celebrar a Páscoa é assinar um pacto com a vida, com o perdão e a com a confiança...em Deus e nos irmãos em comunidade;
- Celebrar a Páscoa é estar presente e disponível sempre...para a Igreja do Senhor;
- Celebrar a Páscoa é deixar-se tocar, no mais íntimo e profundo do nosso ser,
pela razão essencial da fé cristã: passar da morte para a vida… assumindo o
mais fácil e o mais difícil;
- Celebrar a Páscoa é fazer esse caminho simples e exigente de passar do
meu egoísmo e subjetivismo – mesmo religioso e mais ou menos de conforto – para
a caminhada comunitária… mesmo que incómoda e não tanto acomodada ao ritmo do
que me dá gosto;
- Celebrar a Páscoa é dispor-se a sair dum certo casulo religioso com os
‘meus’ mais próximos para estar à disposição dos outros menos agradáveis e com
quem me confronto na caminhada…de vida num espaço, numa Igreja e num tempo
concreto, que é este que estamos a viver.
= Será na vivência do percurso do tríduo pascal – Paixão, Morte e
Ressurreição – de Jesus em Igreja católica que poderemos apreciar a
espiritualidade anual e semanal destes mistérios de fé, pela esperança e na
caridade.
Para conseguirmos viver e celebrar a Páscoa, com genuíno espírito cristão,
temos de estar em contínua capacidade de conversão, sem menosprezarmos
quaisquer sinais que Deus nos dá para sabermos aferir a nossa fé à fé dos
outros, tendo por critério a Tradição da Igreja e empenhando-nos em construir
uma renovada comunidade inquieta sem ser irrequieta, inquietada pelo Espírito
Santo sem se deixar acomodar ao já visto ou feito… mesmo que com proveito
noutras épocas.
Páscoa é vida e esta faz-se vivendo ao ritmo de Deus em nós e nos outros!
António
Sílvio Couto
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