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sexta-feira, 10 de maio de 2024

Dos ‘socialites’ libera nos, domine!

 

Depois da dose em excesso, nos vários canais de informação e de entretenimento, na qual ouvimos falar deste termo ‘socialite’ fui à procura da descrição disso que tem pejado, na última semana, as notícias, quanto a um pretenso sujeito – mais parece objeto, no conteúdo e na forma – classificado de ‘socialite’.

Eis a discrição que li e registei:
- Na Wikipedia
Socialite é uma palavra inglesa que designa uma pessoa de destaque nas camadas mais altas da sociedade e frequentemente citada nas colunas sociais (colunável) por participar de eventos mediáticos da alta sociedade - beneficentes, festivos, culturais - tornando-se ou tentando se tornar pública e famosa por suas aparições. Geralmente tem meios para manter um padrão de consumo identificado com o da elite. Em Portugal, socialites são conhecidos como jet set. No Brasil, a denominação jet set é pouco utilizada.
O termo socialite foi introduzido na língua inglesa em 1928, pela revista ‘Time’, com o sentido de "pertencente à alta sociedade". Na época, grande parte das chamadas socialites envolvia-se em trabalhos filantrópicos.

- Na ‘Enciclopédia Significados’
Socialite é uma pessoa que faz parte de uma alta classe social, e que usa a sua influência na sociedade para promover e participar de eventos.
Esta costuma ser a ocupação de alguns indivíduos que, normalmente, pertencem a famílias financeiramente privilegiadas, membros da nobreza ou da aristocracia. Além de possuírem um grande poder económico, também buscam manter presença constante em festas mediáticas, aparecendo em colunas sociais, por exemplo.
Quem é socialite costuma pertencer a um grupo social limitado e de destaque, com grande popularidade e que usufrui de privilégios entre os demais membros da sociedade.
O conceito de socialite teria surgido entre os séculos XVIII e XIX, em referência às esposas e amantes dos membros da realeza. No entanto, ao contrário do significado atual, naquela época ser uma socialite não era uma atividade muito prazerosa, mas sim um modo de sobrevivência na Corte. Por exemplo, as esposas dos nobres tinham a obrigação de manter sempre a simpatia ao hospedar as pessoas que não gostavam. Enquanto isso, as amantes deviam usar as suas habilidades sociais para manter o interesse de seus namorados e para obter favores dentro da Corte.

- Feita esta informação sobre o conceito, os intervenientes e as notícias que provocam, que poderemos dizer sobre tais personalidades: é gente normal ou revela algo de submundo deste panorama da superficialidade? Onde podemos encontrar a verdade e a manipulação? A quem se deve a promoção de tais figuras, aos próprios ou aos que delas se aproveitam e as exploram? Não haverá por aí algo de doentio e mesmo de paranóico em que se servem dessas personagens ou que encarnam (ou interpreta) tais papéis?

- O que vimos nos dias mais recentes deixa a manifesto o país terceiro-mundista em que ainda nos movemos e vivemos, pois gastar dias a fio para escarafunchar vidas de pessoas desequilibradas emocional e psicologicamente traz à superfície do ‘eu coletivo’ o pior da condição humana, desde quem assim vive, quem se entretém a ver e ouvir e quem difunde tais ocorrências.

- De todos os socialites, encapotados e mesmo sem cobertura mediática, ‘libera nos, Domine’, agora e para sempre!



António Sílvio Couto

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