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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Desejos & concretizações…


Indo às intenções desejadas no final do ano passado para este ano prestes a finar-se, podemos comparar.
A 2 de janeiro deste ano escrevia que ‘para este ano de 2015 gostaria que pudessem acontecer quatro grandes vivências (pessoais e testemunhais): verdade, perdão, lealdade e bênção’.
Agora decorridos todos estes dias, eis como avalio o que até este momento foi registado:
- ‘A verdade serve, não se serve dos outros. Pela verdade podemos andar de cabeça levantada e não tentar disfarçar até que descubram os nossos erros’.
Há circunstâncias em que a Verdade dói, denuncia e provoca. Quantas incidências fazem com que a Verdade seja algo que nos inquieta, pois, se nos deixamos medir pela Verdade de Jesus, estamos sempre em questionamento. Por isso, viver na verdade é exigente e faz mossa na consciência acomodatícia e narcotizada pelas influências mundanas.
Dá a impressão que perdi – se é que alguma vez tive – ‘amigos’ por dizer e falar a verdade…neste ano de 2015! Só na medida em que nos deixamos conduzir pela Verdade é que seremos sinais de verdade.
 - ‘Como seria diferente o nosso mundo se vivêssemos numa atitude de perdão, onde cada um de nós assume os seus erros e deles pede perdão a Deus e aos outros’.
De facto, este ano de 2015, foi ritmado por atitudes de vingança marcantes: houve atentados com dezenas de mortos; houve crimes e ofensas; houve retaliações e pundonores agravados; houve insinuações e provocações; houve vítimas e réus…
Se há caraterística que o ano de 2015 não teve foi a do perdão nem dado e tão pouco recebido. Por isso, é que o próximo ‘ano jubilar da misericórdia’ é tão fundamental nos tempos a viver…
- ‘Quando vemos a denúncia de casos de traição e de pessoas que abusam da confiança, talvez tenhamos de ser mais fomentadores de lealdade, começando pelos que nos são mais próximos’.
Ser leal é coisa que não se inventa nem está em saldo. Com efeito, ser leal é algo que gera confiança e sinceridade. Ora, nas relações pessoais e interpessoais estas qualidades andam um tanto arredias do trato civilizacional. Com que facilidade as pessoas mentem umas às outras e usam os outros em seu proveito e benefício… de forma declarada ou mais subtil.
O cúmulo desta deslealdade foi e é o do atual governo da Nação, pois quem perde apodera-se do poder e faz-se passar por governante, embora incompetente e sem condições para exercer as tarefas… Outrossim se dirá de muitos dos candidatos à Presidência da República: de gralha em grelha…até à entronização final!
- ‘Não podemos continuar a sermos difusores da maledicência, da intriga, do mau-olhado…sendo servos do mal’.
Como seria diferente o nosso tempo e este mundo, se cada cristão fosse portador de bênção ativa e atuante. Desgraçadamente passamos muito do tempo deste ano de 2015 a dizer mal uns dos outros, sem nada acrescentarmos de benfazejo e de útil à nossa volta…
Já basta de termos tantas pessoas – como dizia o Papa Bento XVI, em Fátima, quando aqui esteve pela última vez – importantes e inúteis com mãos vazias de não fazerem nada… nem mal nem bem! Com efeito, daquele podemos arrepender-nos e mudar o modo de estar, deste poderemos crescer em prosseguir a melhorar…  
= Até agora quisemos fazer um balanço e um confronto com o que desejávamos para este ano prestes a terminar. Em breve apresentaremos, se Deus quiser, os nossos votos para o ano de 2016.
António Sílvio Couto
 
 

1 comentário:

  1. Continuaremos a precisar de si como padre forte na nossa paróquia. Sabemos que tem muito para dar no campo da fé e de uma paróquia mais missionária para as crianças crescerem na Fé. Não peço mais nada do que a confiança em primeiro lugar para tudo. Ninguém é perfeito. Sabemos que Cristo na Eurarista é que está em primeiro lugar e o sacerdote como persona in Christie é o instrumento do Senhor que está no Altar. Bom ano novo.

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